quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Viva Santa Cecília ! Viva meus Mestres !

"Peço a benção e toda minha gratidão a meus Mestres"

Hoje é dia de Santa Cecília, padroeira do músicos... dizem que quando ela estava morrendo cantou a Deus...

No dia Dela, também é comemorado o Dia do Músico... essa data é perfeita para lembrar alguns dos Mestres Fandangueiros com que eu tive contato e a oportunidade de aprender e estar aprendendo com a tradição oral...

A meus Mestres Rabequeiros... João Firmino, Angelo Ramos, André Dias, Gico, Zé Pereira, Leonildo, Aorélio Domingues, Nelson Pica-Pau, João Vito (em memória), Seo Angico (em memória) e Seo Davino (em memória)

A meus Mestres Violeiros... Hugo de Almeida, Seo Chiquinho, Celsinho, Seo João Dias, Beto Pereira, Paulinho Pereira, violeiros da Ilha de Superagui, Baduca e Armando Teixeira (em memória)

A meus Mestres Artesãos... Agostinho Gomes, Amir Oliveira, Nelson Pica-Pau, João Firmino, Dito Roberto e Seo Davino (em memória)

A meus Mestres Foliões da Romaria do Divino Espírito Santo e Reiada... André Pires, Quico, João da Toca

A meus Mestres Modistas... Angelo Ramos, Seo Ambrósio e Armando Teixeira (em memória)

A meus Amig@s Fandangueiros...Evaristinho, Cleuzinha, Heitorzinho, Doca, Celsinho, Dito Campos, Ortalina, Rudá, Sales, Pedro Costa, Seo Ambrósio, a toda comunidade do Bairro Acaraú quando tem Domingueira de Fandango, a todos que participam das Domingueiras na Praça Tiduca, o pessoal da comunidade da Juréia, Dida, Cleiton,  Filpo Ribeiro e a todos amantes do Fandango Caiçara...

A todos meus Mestres minha eterna gratidão, admiração e carinho do fundo do meu coração! 


Amanhece !!!

rodolfo na rabeca

"O meu pai não me deu Mestre
minha mãe não me ensinou
 eu não sei por que puxei
de violeiro e cantador" 

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

De porta em porta...

Visita na casa do Nelson Franco, também conhecido como Nelson Pica-Pau pela sua habilidade em lidar com madeira...

Seo Nelson vai pros 68 anos, pesca durante a semana e nos finais de semana se dedica a cuidar da nova casinha e trabalhar em cima de seus instrumentos. Nessa foto Seo Nelson me mostra o que irá ser o tampo do fundo de uma rabeca.


rabeca caiçara

Sempre que eu posso visito Seo Nelson para aprender mais sobre a tradição da construção de instrumentos. Nesse dia ele me contava que é melhor trabalhar com madeira verde e deixar secar já colado no instrumento. Esse fundo de tampo estava seco, segundo ele a madeira fica mais dura para trabalhar e precisa ter mais cuidado para não rachar.

rabeca caiçara



terça-feira, 13 de novembro de 2012

G1 - Santos e Região


Fandango e dança do coco movimentam a cultura caiçara

Principal instrumento da cultura é a rabeca, que é passada por gerações.
Já as danças de origem afro-brasileiras são as mais comuns em Cananéia.


Mariane RossiDo G1 Santos
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Fandango caiçara é o estilo musical predominante nas festas da cidade (Foto: Mariane Rossi/G1)Fandango caiçara é o estilo musical predominante nas festas da cidade (Foto: Mariane Rossi/G1)









A cultura dos primeiros habitantes da Ilha de Cananéia dão o tom da música e da dança que agitam a cidade em pleno século 21. A origem é perceptível desde a madeira caxeta que dá formato a rabeca, até a dança do coco que veio junto com os africanos, mas se consolidou no Brasil com uma pitada do suingue brasileiro.
O cotidiano caiçara, o estilo de vida dessas pessoas, a rotina no campo e no litoral é contada no fandango caiçara, um ritmo musical que é característico de quem vive entre o sul do Paraná e o norte do Rio de Janeiro. Em Cananéia, a última cidade do litoral sul do Estado de São Paulo, esse estilo musical é predominante nas festas da cidade.
Os fandangueiros, como são chamados os integrantes de um grupo de fandango caiçara, utilizam diversos instrumentos. Segundo o músico Rodolfo Vidal, que faz parte do grupo de fandango Terra Firme, normalmente o grupo é formado por cinco ou seis pessoas e são utilizadas duas violas, uma rabeca, um pandeiro ou adufo e uma caixa de folia. “Da rabeca se formou o violino. A viola fandangueira, ou também viola branca, recebe esse nome porque ela é feita de caxeta, uma madeira branca e leve. Ela tem um som diferente”, explica.
Vidal diz que há vários tipos de fandangos no Brasil, por causa das diferenças culturais. “A gente acredita que essa festa chegou com os portugueses e ganhou uma cara do caiçara com a cultura daqui”, diz. Em Cananéia, é usada uma estrutura chamada de ‘periquita’, que é uma corda adicional ao tampo da viola e que também modifica o som. Além disso, a viola tem sete cordas e uma afinação própria, diferentemente da viola caipira e das encontradas nas cidades de Paranaguá (PR) e Iguape (SP). Os instrumentos são produzidos em casas artesanais da própria cidade.
O fandango batido é normalmente dançado por casais. Ele tem origem na época da colonização do Brasil. Na dança, os casais expressavam o trabalho que era feito nas plantações de arroz. Os homens colocam tamancos e as mulheres vestem saias. O homem bate os tamancos no chão como se estivesse esfarelando o arroz e as mulheres utilizam as saias para abanar o farelo que saia do grão. Algumas comunidades ainda resgatam essa tradição, mas isso é pouco visto no litoral de São Paulo, apenas em festas típicas.
As modas, toadas ou versos, fazem parte dos estilos de composições do fandango. Vidal explica que há muitos compositores em Cananéia, mas ainda são as letras mais antigas que fazem mais sucesso. Um dos motivos é que o fandango é passado por diversas gerações. Os chamados ‘mestres’, pessoas mais experientes, tem a missão de ensinar os novos fandangueiros a arte deste ritmo e são responsáveis por não deixar a cultura morrer. “Os mestres são pessoas detentoras de todo o conhecimento do fandango caiçara. É um bem imaterial, que realmente a gente não consegue pegar, mas a gente consegue aprender. É muito mais interessante ir na casa de um mestre e pedir informação para ele. Leva muito tempo para se tornar um mestre, precisa ser muito experiente e precisa do reconhecimento da comunidade”, explica o músico.
Para ele, o fandango caiçara sempre foi forte em Cananéia e, agora, com a aparição de mais músicos e mais tocadores, o ritmo se tornou comum na cidade. “Acho que o fandango está presente em todos os bairros”, diz Vidal, que pretende perpetuar o ritmo e a cultura local caiçara por muitos anos por meio do grupo de fandango formado pelos jovens Celsinho, Heitor Cardoso e Doca, que foi formado em 2011 e que já tem apresentações marcadas em outras cidades do país.
Grupo de Cananéia, SP, também faz apresentações em outros lugares do Brasil (Foto: Mariane Rossi/G1)Grupo de Cananéia, SP, também faz apresentações
em outras cidades (Foto: Mariane Rossi/G1)
Outras manifestações
As manifestações populares de origem afro-brasileira também são muito vistas em Cananéia. A capoeira, o samba de roda e a dança do coco, que foi criada em Alagoas, lembram a vida nas senzalas. Cleber Rocha Chiquinho, de 32 anos, instrutor de capoeira e que também insere esses tipos de manifestações em Cananéia, conta a história da dança do coco. “O coco tem muito a ver com as quebradeiras de coco. Elas quebravam o coco e tinha a batida do coco. Para fazer as casas, para fazer o chão batido, as pessoas faziam uma noite de coco para o chão assentar. Isso mais para a região nordeste, onde tem essa cultura”, explica ele.
Segundo Chiquinho, essa cultura das comunidades negras foi trazida para a região porque há muitas evidências que retratam os negros na cidade. ”Além de ser uma das regiões mais antigas do Brasil, nós temos uma diversidade cultural muito grande, onde os negros estão muito presentes também. Em Cananéia, a gente tem vários remanescentes de quilombo. O Vale do Ribeira é uma região onde tem a maior concentração de quilombos por metro quadrado no Estado de São Paulo”, afirma.
Em um ritmo acelerado, que se assemelha a batida de cocos, as pessoas dançam em rodas, em fileiras ou círculos. Elas também cantam junto com os músicos enquanto dançam. As mulheres geralmente usam saias e os homens chapéus de palha. Há também a troca de pares a todo o momento. Em Cananéia, a maioria dança descalço, já que é preciso marcar bem cada passo, como se realmente estivesse pisando em um coco. “É um jogo de olhar, jogo de sedução. É até bom. Quanto mais diversidade de faixa de idades melhor”, diz o instrutor.
Há apresentações da dança em diversos eventos da região. Chiquinho faz parte do grupo que, além da dança do coco, faz apresentação de puxada de rede, de maculelê com pirofagia, samba de roda, entre outros ritmos africanos. No grupo há em torno de 40 pessoas, entre crianças e adultos. Eles estudam as danças e músicas relacionadas ao coco e tentam inovar a cada ano, expandir e passar essa cultura adiante. “Isso acontece porque está na raíz da história do Brasil. A gente acaba consumindo muita coisa que vem de fora e perdemos muito disso. Um dos trabalhos nossos é tentar levar isso para dentro das escolas. Colocamos a molecadinha para dançar o coco para que eles aprendam logo cedo e carreguem essa cultura, todo esse conhecimento ao longo da vida”, finaliza.
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domingo, 11 de novembro de 2012

Colaborando para a transmissão do saber...

Domingo...final de tarde em casa... ajudando as Comadres com o molde de rabeca para as novas linhas de almofadas... 

rabeca

 Colaborando para a memória da nossa Cultura Caiçara e a transmissão do saber...


Esse foi o resultado...

molde de rabeca



Produtos e Serviços das Comadres.... Peças artesanais têxteis das comadres Bianca Lanu, Fernanda Martins e Silmara Guerreiro, que resgataram técnicas manuais em bordados e costuras. Preços sob consulta. Contato: costurasdascomadres@gmail.com



sexta-feira, 9 de novembro de 2012

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Fandango Mandicuera


A loja esta localizada na rua Conselheiro Sinimbu, centro histórico de Paranaguá, serão vendidos produtos artesanais da Ilha dos Valadares, alem de roupas alternativas e objetos de decoração caiçara. No dia 10, será oferecido um coquitel de inauguração as 15h. telefone para contato 41 3425 5275

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Fandango Caiçara ...


Grupo de Fandango Terra Firme apresenta...

Moreninha - Puxadinho
Celsinho - Viola e Voz
Rodolfo Vidal - Rabeca e Voz
Heitor Cardoso - Pandeiro

 

Contato:
emeio: rodolfogv@hotmail.com
cel (013) 8116-7818

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Inauguração da sede do Grupo de Fandango Batido São Gonçalo

"O fandango é uma das coisas
que se deve querer bem..."


No último dia 12 de outubro, a partir das 19h00, o Grupo de Fandango Batido São Gonçalo realizou a inauguração da sua sede, com festa à fantasia em comemoração ao Dia das Crianças, comes e bebes e baile de fandango. Na ocasição o Padre Víctor Hernándes abençoou o local.

O grupo agradece a participação de todos e convida a comunidade para prestigiar os ensaios que acontecem todas as quartas-feiras a partir das 19h00.

Blog do grupo http://www.gruposaogoncalo.blogspot.com.br/

Viva o Fandango Caiçara!


quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Convite...

O Grupo de Fandango Batido São Gonçalo convida a todos da comunidade para participar da inauguração de sua sede.



Viva o Fandango Caiçara!

terça-feira, 19 de junho de 2012

Fandango Caiçara na Festa de São João em São Miguel Paulista!!

É com satisfação que o Grupo de Fandango Batido São Gonçalo apresenta suas marcações no ¨6º Encontro de Cultura Caipira na cidade de São Miguel Paulista...

Viva a Cultura Caiçara...

Amanhece!!


quinta-feira, 24 de maio de 2012

Fandango Caiçara...

Mais uma vez o Grupo de Fandango Batido São Gonçalo irá se apresentar no palco principal do IX Festival Paulista Tradicional...


terça-feira, 1 de maio de 2012

Trânsitos Caiçaras...



Sobre fazeres quilombolas e tramas fandangueiras
Documentários viabilizados pela Bolsa de Produção Crítica em Culturas Populares, da Funarte, são lançados na Cinemateca
          Sentimentos e significados sociais que permeiam contextos diferentes e que revelam expressões estéticas da relação homem/natureza. Do Vale do Ribeira ao litoral, os documentários “Quilombolas das Lauráceas” e “Trânsitos Caiçaras em redes fandangueiras” tratam também de fronteiras fluídas que, para além dos limites geopolíticos, constituem relações entre os estados do Paraná e São Paulo. Ambos foram produzidos por meio da Bolsa de Produção Crítica em Culturas Populares, da Fundação Nacional de Artes (Funarte), entre 2010 e 2011, trazendo para a linguagem audiovisual as linguagens destes territórios culturais.

Cosmologias, técnicas e conhecimentos que constituem não apenas objetos do cotidiano, instrumentos musicais e suas próprias moradias, mas também são “ditos” em danças, expressões corporais e sonoridades que articulam as redes de parentesco e formas específicas de organização social. Dos bailes de fandango, em apresentações, festas comunitárias ou casamentos, aos modos de fazer quilombolas, em trançados que criam cestos ou telhados de casa, as pesquisadoras Patrícia Martins, Jandaíra Moscal e Tatiana Kaminski trazem nestes documentários, os dois dirigidos pelo documentarista Flávio Rocha, as maneiras pelas quais estas comunidades produzem transformações e lutam por sua permanência nestes territórios.

A pertinência da temática, pautada pelas interações homem e natureza pela ótica de suas continuidades, faz premente o diálogo não só dos sujeitos, quilombolas e fandangueiros, mas também das instituições que podem auxiliar na promoção da defesa dos direitos culturais destes povos e seus territórios. O lançamento, que acontecerá na Cinemateca de Curitiba, terá como convidados pessoas que representam essas instâncias, bem como contará com breve apresentação de seus realizadores, em uma forma de pensar a produção audiovisual também como ação política.

Quilombolas das Lauráceas

Casas de barro e chão de terra batida, com a estrutura feita em madeira roliça no estilo pau-a-pique, cobertas por sapê e amarradas com cipó. Pilões, monjolos, escascadores e peneiras, instrumentos que auxiliam o dia-a-dia. Canoas de um tronco só que fazem as pequenas travessias nos rios que cortam o sertão. Retrato de um local que abriga muita história e ainda exibe um modo de vida peculiar, que consegue utilizar os recursos ao seu redor para obter o necessário.
As comunidades quilombolas do Vale do Ribeira paranaense conservam esse e outros processos culturais utilizando-se da natureza disposta em seu território. A relação com a floresta em meio a vales montanhosos e de difícil acesso, acontece desde a origem desses grupos, não à toa a região foi escolhida como refugio para negros que escapavam da escravidão. Com a ocupação não planejada do território e as restrições ambientais, o uso dos recursos naturais para a prática do saber fazer quilombola está sendo comprometido.
O extrativismo praticado por comunidades tradicionais é realizado de forma respeitosa, pois bem sabem que dependem desse manejo equilibrado para garantirem o futuro. Acumulam muito conhecimento das matas que merece ser mantido e enaltecido, para a sustentabilidade cultural do território.
O Parque Estadual das Lauráceas é o ponto de partida para uma amostra do diverso conhecimento popular contido no entorno desta porção de Mata Atlântica, onde residem os protagonistas do saber fazer tradicional retratados no documentário.  “Parte da história do nosso povo só poderá ser resgatada quando a sociedade respeitar os nossos ancestrais”, diz Nilton Morato, morador de uma das comunidades. Esta afirmação reforça os propósitos deste documentário, que é o de difundir a importância das raízes dos remanescentes culturais do Vale do Ribeira mostrando quem são e como é ser Quilombolas das Lauráceas.

Trânsitos Caiçaras
Em caminhos seguidos por mar ou por terra, em barcos, canoas e carros, de ônibus, motos ou a pé, vários são os trajetos que marcam ostrânsitos caiçaras articulados pelo fandango. A dança, em tempos de outrora considerada “licenciosa”, ainda hoje recria seus laços, de parentesco, compadrio ou vizinhança. E entre permanências e mudanças, outras dinâmicas de circulação agregam-se àquelas consideradas tradicionais. Assim, constituem-se os circuitos de apresentações, bailes e festivais, que tem conectado tocadores e dançadores, jovens e velhos.
A presente pesquisa localiza os trânsitos fandangueiros entre o litoral norte do Paraná e o litoral sul de São Paulo, em suas diferentes dimensões de sociabilidade, daquelas orientadas pelas relações familiares às acionadas pela inserção desta expressão em cenários da produção e circulação artística, em programações culturais e turísticas. Este projeto teve sua pesquisa de campo guiada por passadinhos e bailados, sendo embalada pela sonoridade de rabecas, adufos e violas. Em uma busca permanente, de traduzir em textos – encartados ao DVD -  e na linguagem audiovisual os movimentos peculiares do fandango.
No Marujá, Ariri, Juréia, Cananéia, Iguape, Agrossolar, Paranaguá, Ilha do Superagui e Ilha dos Valadares, cidades e suas diferentes localidades exibem, por meio da circulação caiçara, novos traçados de uma mesma geografia. Fronteiras territoriais e políticas assumem dimensões outras, ligando comunidades por meio de interações sociais, através de suas gentes. Em um processo de transformação fortemente marcado pelo surgimento de legislações ambientais que restringem, de maneira dura, a presença humana, as populações que vivem há séculos nesses territórios, tem sido obrigadas à reelaborar seus modos de vida, criando estratégias para sua permanência. Em uma trama onde os trânsitos caiçaras, e o fandango, tem exercido papel determinante.

Serviço:
QUILOMBOLAS DAS LAURÁCEAS
Pesquisa: Jandaira Santos Moscal Moscal e Tatiana Kaminski
Direção: Flavio Rocha
e
TRÂNSITOS CAIÇARAS
Pesquisa: Patricia Martins
Direção: Flavio Rocha

Local: Cinemateca de Curitiba
Rua Carlos Cavalcanti, 1174
data: 7 de maio de 2012 (segunda-feira)
horário: 19hs

Obras realizadas através da Bolsa Funarte de Produção
Crítica em Culturas Populares e Tradicionais 2010.

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(41) 3425-2517
(41) 9720-7982
skype: pati.martinsrocha